Há pessoas que crescem à medida que se afastam. Claro que isto não pode ser dito em dimensão física, mas deve ser entendido no transcendental. E o que acontece com Dálio Zippin. Está no outro lado da rua da vida. Assim, sua falta é cada vez maior, cada dia mais sensível. Para suplantar esse vazio crescente, é necessário que sua figura cresça. Isto sucede, vem acontecendo e sucederá. A medida que o tempo corre, e vamos tomando mais nítido conhecimento de sua partida, mais avulta a sua presença espiritual entre nós. Porque ele não viveu pelo passageiro, senão pelo eterno. Vamos medindo mais a sua falta, vendo o quanto precisaríamos que ele continuasse entre nós. E, sob certo ponto, continua.